sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Palcos.

Hoje sinto como se todos os pontos de interrogação
Estivessem sobre minha cabeça.
Até da minha cor favorita eu questionei
E duvidei dos planos que abracei.
Pra onde vou?
Como chegar?
Não desistir?
Não avançar?
Mil perguntas... nenhuma resposta.
A musica anuncia
Passos perfeitos
Meus sonhos frustrados
Nada direito.
Pequenos pedaços rachados
Pelo tempo...
Pela dúvida...
Pela vida.
Posso perguntar, se um dia serei do tamanho do meu sonho?
Não me atrevo
Pois a resposta, me dá medo.
Não vejo o tempo
Só o agora
Não há o depois
Ou ano que vem.
O tempo segue seu curso perfeito
E eu sigo igual, mas, sem perfeição.
Olhos de alegria e de tristeza.
Olhar de ternura misturado a amargura.
Vou recolhendo meus pedaços
Outrora inteiros, agora em cacos.
Olho pro lado não vejo ninguém
Olho para o outro , para o meu próprio bem... Nada tem.
Então pequenas lágrimas escorrem dos meus olhos.
Enquanto minhas mãos se unem para o aplauso.
A culpa talvez seja minha.
Pois sonhar é tão perigoso como não sonhar.
Porém me arrisco na ideia
De que alcos são estradas sem fronteiras.
E eu sou livre para caminhar por todas elas.
E mesmo que precisasse de passaporte.
Saltaria pra arriscar a minha...
SORTE.


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